INFORMATIVO SATI
JANEIRO/2012
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Descobrindo a
FIBROMIALGIA
Conhecida como
dor crônica musculoesquelético generalizada. Seus sintomas são: muita dor em
todo o corpo, rigidez, sensibilidade ao toque, levando o indivíduo a apresentar
fadiga geral, muitas vezes acompanhadas de distúrbio do sono. Podendo
apresentar também depressão, parestesia em mãos e pés, mudanças de humor,
bexiga irritável, intestino irritável, dor de cabeça, dor facial, tontura,
ansiedade, dor no peito, síndrome das pernas inquietas e período menstruais
doloridos. Acomete mais mulheres entre 30-50 anos, porém, pode acometer homens
e mulheres de todas as idades independente de raça, inclusive crianças.
No diagnóstico um achado relevante é o exame físico com a presença dos
pontos dolorosos/sensíveis em pelo menos 11 de 18 localizações
(braços, nádegas, peito, joelhos, lombar, pescoço, região torácica, ombros e
coxas). Os exames laboratoriais habitualmente são normais, na
fibromialgia primária. Requer um histórico de pelo menos três meses de sintomas relatados acima
e dor generalizada. Atualmente já é possível diagnosticar com segurança uma dor
que nem os doentes conseguiam definir, através da termometria, que transforma o
calor no corpo em imagem, ou seja, quanto mais vermelha, indica maior
circulação sanguínea no local da dor; nos casos de fibromialgia há três sinais:
vermelho forte cobrindo o peito e as costas, uma máscara em torno dos olhos,
mãos, nariz e pés frios. Assim sendo, o seu
diagnóstico é clínico e feito por um especialista que conheça a doença. O
acompanhamento de um médico é imprescindível.
Em geral, os
tratamentos envolvem tentativa e erro, até encontrar um tratamento que se
adeque a sua individualidade biológica e no caso de insucesso, um
antidepressivo ou relaxante muscular poderá ser incluído. Programas de
orientação ao paciente chamados de terapia cognitiva-comportamental, que ajudam
com técnicas para lidar com a doença, são uma parte importante do planejamento
do tratamento, muitas pessoas que sofrem de fibromialgia consideram úteis a
ajuda de grupos de apoio.
No tratamento, um aspecto importante da
adiministração da dor são exercícios leves e alongamento que ajuda a manter o
tônus muscular e assim reduzindo a dor e a rigidez, também podem incluir
tratamento fisioterápico, massagem terapêutica, terapia de liberação miofascial,
hidroterapia, acupuntura, ioga, exercícios de relaxamento e técnicas respiratórias.
O tratamento deve concentrar-se não somente em aliviar os sintomas, mas
também em ajudar os pacientes a sobrelevar seus sintomas. Ter uma dieta balanceada
e evitar a cafeína podem ajudar nos distúrbios do sono e podem ajudar a reduzir
a gravidade dos sintomas. Medidas relacionadas ao estilo de vida para melhorar
a qualidade do sono podem ser eficazes, reduzir o estresse e melhorar a
capacidade de suportar sintomas dolorosos também podem ajudar a reduzi-los. O mais
importante é ter consciência dos seus limites e aceitar o tratamento mantendo-o
de forma regular."
Dra. Carmelita Soares e Dra. Alda Bravo