domingo, 15 de junho de 2014

Cefaléia = dor de cabeça = Enxaqueca

MATÉRIA PUBLICADA NO INFORMATIVO SATI MAIO E JUNHO/2014

Dor de cabeça = Cefaléia = Enxaqueca

Cefaleia é um termo médico que significa dor de cabeça e enxaqueca é um dos tipos de cefaleia.
A cefaleia é um sintoma frequente, de intensidade variável, associada a causas diversas e nem sempre de fácil diagnóstico. Quando não está correlacionada com uma doença, como sinusite, fibromialgia, gripes e resfriados, aneurismas, ou mesmo com a tensão pré-menstrual, é denominada cefaleia primária e classificada em três tipos diferentes: cefaleia tensional, cefaleia em salvas e enxaqueca.
Na cefaleia tensional a dor é de intensidade leve à moderada e a pessoa consegue manter suas atividades diárias; A cefaleia em salvas é pulsátil, muito forte em crises, ao longo do dia. Já a enxaqueca costuma ser unilateral, latejante, de intensidade de média a forte, e piora com a movimentação. Provocada por um distúrbio neurovascular crônico é uma dor incapacitante que obriga o paciente a recolher-se num quarto escuro em virtude da hipersensibilidade à luz e aos ruídos, podendo apresentar outros sintomas como visão embaçada, náusea e vômito.
A paciente entrevistada Dra. Márcia Liu respondendo a pergunta sobre o que desencadeia sua dor afirmou: “O estado emocional interfere bastante. Estado emocional aliado a alimento mais ácido, odor mais forte, perfume, tudo é motivo para desencadear o quadro. Por isso, quando estou elétrica, ligada na tomada, ou seja, trabalhando muito, desenvolvendo inúmeras atividades simultaneamente, com nível alto de excitabilidade, nesse momento, preciso ficar alerta, porque pode advir uma reação em cadeia.”
Como é uma doença crônica o portador aprende a lidar com ela, disciplinando-se em suas escolhas diárias.
Dr. Mário Peres, neurologista especializado, relata que há mitos e verdades em relação à alimentos e enxaqueca. Entretanto, existem três fatores praticamente universais que disparam as crises: jejum prolongado, bebida alcoólica e consumo excessivo de café. Lembrando que a cafeína não está só no café, mas no chocolate, em alguns refrigerantes e no chá preto.
O tratamento é medicamentoso ou não medicamentoso. No medicamentoso há várias classes, mas antes de indicá-los é indispensável fazer o diagnóstico correto e o paciente entender por que a dor existe no organismo. Ela é um sinal de alerta do sistema de defesa com a função específica de readquirir o equilíbrio interno do organismo. O tratamento não medicamentoso, pode ser feito na crise e principalmente de forma preventiva, para controle.
O Dr. Mário Peres indica o tratamento não medicamentoso, apesar da pouca informação e não comprovado cientificamente, e diz que algumas medidas, como exercício físico, mostraram bons resultados no tratamento da enxaqueca. Nesses casos, o tratamento fisioterápico é um recurso com bons resultados e existem evidências comprovadas de que a acupuntura também tem ação positiva. O lado psíquico e emocional também é um fator que não pode ser desprezado. Se a pessoa exige muito de si própria, antecipa situações, é ansiosa ao extremo e sempre pensa negativamente, pode beneficiar-se recorrendo à psicoterapia e a técnicas como ioga e meditação que costumam funcionar bem.
O fundamental é cuidar-se bem. Qualquer desvio comportamental (excessos alimentares ou de trabalho, sedentarismo, etc.) e do equilíbrio do organismo é ruim para o indivíduo, podendo levar à enxaqueca, dentre outros males, e deve ser tratado e corrigido.
(Fonte: texto adaptado da entrevista página Dr. Dráuzio Varella, http://drauziovarella.com.br/letras/e/enxaqueca-2/)

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