sábado, 28 de maio de 2016

HIDROSIRINGOMIELIA

MATÉRIA SATI PARA setembro/2015

Hidrosiringomielia

Patologia pouco esclarecida e muitas vezes ignorada por pacientes por falta de conhecimento, confundindo-a com outras, devido seu processo sintomático geralmente lento e acumulativo. O Termo hidrosiringomielia foi introduzido por englobar melhor, segundo alguns autores, todos as causas.
O termo hidro/siringomielia originou-se da palavra grega syrinx, com evolução crônica caracterizada pela degeneração axonal (neurônios) e formação de dilatação longitudinal com acúmulo de líquido no interior da medula espinhal (semelhante ao líquido cefalorraquidiano) que freqüentemente desencadeia comprometimento neurológico, por compressão do tecido medular. Podendo ocorrer áreas císticas que podem evoluir aumentado volumetricamente conforme o tempo e gravidade da lesão, sendo de extrema importância o acompanhamento clínico com um médico neurocirurgião para documentação da evolução da doença.
O quadro clínico de uma forma geral pode ser relacionado com dor local, dor e/ou fraqueza irradiada para os membros, paralisia/parestesia de braços e pernas e rigidez nas costas, assim como ombros e extremidades. Também pode ocorrer a perda da sensibilidade de sentir extremos de frio ou quente, especialmente nas extremidades de mãos e pés. Porém sofrem influência da etiologia, devido o tamanho e da localização da cavidade. Ainda é mal compreendido o papel da pressão intramedular, que depende do mecanismo hidrodinâmico do líquido cefalorraquidiano.
A principal associação de siringomielia é a mal formação de Arnold-Chiari (Sindrome de Chiari Tipo I), porém pode estar correlacionada com compressões da medula por trauma, hérnias discais (protusões ou extrusões) e alguns estudiosos relatam casos de seringomielia relacionados a mudança local do fluxo liquórico loco-regional.
Siringomielia tem uma prevalência estimada em 8,4 casos por 100.000 pessoas (segundo Wikipédia), os sintomas geralmente começam na idade adulta jovem. Sinais da doença tendem a se desenvolver lentamente, apesar de início súbito pode ocorrer com trauma, esforço ou outras mielopatia relacionadas com outras doenças do sistema nervoso central.
O tratamento é fisioterapêutico conservador com extrema indicação e restrições médica e em muitos casos cirúrgicos, porém sem muitas comprovações de sua eficácia.
Devido a pouca literatura e estudos científicos, resolvi compartilhar aqui os links mais interessantes que achei.
Links informativos de pesquisa:

http://www.scielo.br/pdf/anp/v62n3b/a29v623b.pdf

Sociedade Brasileira de Neurocirurgia
http://www.sbn.com.br/files/downloads/publicacoes/arquivos-brasileiros-de-neurocirurgia/arqbrneuro19_2.pdf

Institut Chiari de Barcelona
http://www.institutchiaribcn.com/index.php?arxiu=fitxa_document&idioma=13&id=12737




CS FISIOTERAPIA INTEGRAL
Responsável Técnica: Dra. Carmelita Soares, que é formada em Fisioterapia e Pós-graduada em Acupuntura, Meditação e Quiropraxia, habilitada em DTM (disfunção temporo mandibular), atua com RPG e é Instrutora de Yoga Terapêutico, tem como característica de trabalho a união das Terapia Naturais (conhecidas atualmente como integrativas), como Shiatsu, Massagem e Aromaterapia, ao seu trabalho fisioterápico, obtendo resultados positivos. Escritora voluntária da coluna de saúde do informativo da SATI - Sociedade e Amigos da Terceira Idade de Copacabana.

Instagram: @nucleocarmelitasoares

Tosse como entender.

Matéria SATI novembro/2015

Tosse como entender?

È um sintoma comum que ocorre por conseqüência de diversas coisas, porém é importante saber que é um reflexo de proteção natural do organismo devido a apresentação de algum processo irritativo do aparelho respiratório ou como auxílio no expurgo de secreções ou corpo estranho.
A observação do sintoma e saber sua origem é de suma importância, mesmo sendo um sintoma comum é imprescindível investigar e receber o tratamento adequado procurando seu médico otorrinolaringologista, podendo também ser, dependendo do caso o pneumologista ou o alergologista.
A tosse não é normal, podendo ser o sintoma de algo mais grave como problemas cardíacos.
Cuidado com tratamentos paliativos como chás, pastilhas, xaropes e mel, esses artifícios podem diminuir a irritação e dar uma sensação de bem estar, porém não tratam o problema. Tosse constante e com sintomas persistentes, procure seu médico.
Um breve resumo sobre suas origens:
Refluxo: geralmente ocorre depois das refeições ou quando a pessoa deita-se, ligada a alimentação e ao aparelho digestório.
Alérgica: é seca e persistente, pode ser acompanhada por espirros, coriza, obstrução nasal e coceira na garganta.
Pulmonar: crônica, frequentemente presente em fumante e pós fumantes, normalmente acompanhada de pigarro.

A saúde é nosso maior tesouro. Equilíbrio na alimentação, sono, exercícios e atividades diárias.
Namastê

Dra. Carmelita Soares

Cãimbra e/ou Cãibra Muscular

INFORMATIVO SATI DE MAIO/2016

CÃIMBRA e/ou CÃIBRA MUSCULAR
Na língua portuguesa os dois substantivos cãimbra ou cãibra estão corretos em sua grafia, podendo vir do germânico krampf. Significa contração muscular súbita, involuntária e dolorosa, de caráter transitório, de origem incerta até hoje em seus estudos.
Na maior parte dos casos os músculos freqüentemente mais afetados são os gastrocnêmio, (conhecida popularmente como “batata da perna), os isquiotibiais (posterior da coxa) e os abdominais (barriga), porém quaisquer outras partes dos membros do corpo pode ser afetada. Atinge não só atletas, mas também pessoas de qualquer idade, independente de atividade física ou não. Entre as causas comuns estão:
1) Uso exagerado da musculatura, são as câimbras típicas dos atletas que praticam exercícios que sobrecarregam determinados músculos, mas podem ocorrer em trabalhadores por esforço repetitivo.
2) Má circulação, normalmente em idosos, o estreitamento das artérias que irrigam os membros inferiores causado por placas de aterosclerose pode provocar câimbras, quando a musculatura é solicitada com mais intensidade.
3) Teoria metabólica, a intoxicação por ácido lático e amônia, muscular proveniente da atividade contrátil na própria celular muscular.
4) Teoria da desidratação, ou seja, a perda de água/fluidos corporais considerável, podem interferir no mecanismo contrátil dos músculos. A água facilita as contrações e o relaxamento das fibras musculares e dos tendões. A desidratação é uma das causas mais comuns em pessoas que sequer realizam alguma atividade física, já que para perder água do corpo o mecanismo da sudorese por excesso de atividade física não é único.
5) Teoria eletrolítica, a falta desses eletrólitos intra e extramuscular geram distúrbios na formação de potenciais elétricos e na contração muscular, ocasionando contrações espontâneas. Provavelmente além do sódio e potássio, a falta de outros minerais como o cálcio e o magnésio pode contribuir para o surgimento de câimbras musculares. Pessoas hipertensas que tomam diuréticos geralmente perdem potássio.
6) Teoria ambiental, o fator determinante está representado pelas modificações extremas de temperatura causando a constricção dos vasos sanguíneos e o déficit de fluxos com os músculos. Acredita-se que temperaturas altamente elevadas ou extremamente baixas são as causas principais responsáveis pelo aparecimento de câimbras musculares.
7) Outras causas: Portadores de diabetes, anemia, insuficiência renal, doenças da tireoide, degenerações neurológicas, desequilíbrios hormonais e mulheres grávidas estão mais sujeitos a desenvolver episódios dolorosos de câimbras.
Câimbras não têm cura, mas alguns cuidados simples podem prevenir a repetição das crises: boa hidratação, alongamento muscular e alimentação balanceada.
Algumas medidas simples podem representar a melhor forma de tratamento durante as crises de espasmo como: Alongamento e massagem da área afetada e Aplicação de calor local.
Cada caso é visto de forma particular com seu médico, o consulte para tirar suas dúvidas.



CS FISIOTERAPIA INTEGRAL
Responsável Técnica: Dra. Carmelita Soares, que é formada em Fisioterapia e Pós-graduada em Acupuntura, Meditação e Quiropraxia, habilitada em DTM (disfunção temporo mandibular), atua com RPG e é Instrutora de Yoga Terapêutico, tem como característica de trabalho a união das Terapia Naturais (conhecidas atualmente como integrativas), como Shiatsu, Massagem e Aromaterapia, ao seu trabalho fisioterápico, obtendo resultados positivos. Escritora voluntária da coluna de saúde do informativo da SATI - Sociedade e Amigos da Terceira Idade de Copacabana.

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