Hidrosiringomielia
Patologia pouco esclarecida e muitas vezes ignorada por pacientes por falta de conhecimento, confundindo-a com outras, devido seu processo sintomático geralmente lento e acumulativo. O Termo hidrosiringomielia foi introduzido por englobar melhor, segundo alguns autores, todos as causas.
O termo hidro/siringomielia originou-se da palavra grega syrinx, com evolução crônica caracterizada pela degeneração axonal (neurônios) e formação de dilatação longitudinal com acúmulo de líquido no interior da medula espinhal (semelhante ao líquido cefalorraquidiano) que freqüentemente desencadeia comprometimento neurológico, por compressão do tecido medular. Podendo ocorrer áreas císticas que podem evoluir aumentado volumetricamente conforme o tempo e gravidade da lesão, sendo de extrema importância o acompanhamento clínico com um médico neurocirurgião para documentação da evolução da doença.
O quadro clínico de uma forma geral pode ser relacionado com dor local, dor e/ou fraqueza irradiada para os membros, paralisia/parestesia de braços e pernas e rigidez nas costas, assim como ombros e extremidades. Também pode ocorrer a perda da sensibilidade de sentir extremos de frio ou quente, especialmente nas extremidades de mãos e pés. Porém sofrem influência da etiologia, devido o tamanho e da localização da cavidade. Ainda é mal compreendido o papel da pressão intramedular, que depende do mecanismo hidrodinâmico do líquido cefalorraquidiano.
A principal associação de siringomielia é a mal formação de Arnold-Chiari (Sindrome de Chiari Tipo I), porém pode estar correlacionada com compressões da medula por trauma, hérnias discais (protusões ou extrusões) e alguns estudiosos relatam casos de seringomielia relacionados a mudança local do fluxo liquórico loco-regional.
Siringomielia tem uma prevalência estimada em 8,4 casos por 100.000 pessoas (segundo Wikipédia), os sintomas geralmente começam na idade adulta jovem. Sinais da doença tendem a se desenvolver lentamente, apesar de início súbito pode ocorrer com trauma, esforço ou outras mielopatia relacionadas com outras doenças do sistema nervoso central.
O tratamento é fisioterapêutico conservador com extrema indicação e restrições médica e em muitos casos cirúrgicos, porém sem muitas comprovações de sua eficácia.
Devido a pouca literatura e estudos científicos, resolvi compartilhar aqui os links mais interessantes que achei.
Links informativos de pesquisa:
http://www.scielo.br/pdf/anp/v62n3b/a29v623b.pdf
Sociedade Brasileira de Neurocirurgia
http://www.sbn.com.br/files/downloads/publicacoes/arquivos-brasileiros-de-neurocirurgia/arqbrneuro19_2.pdf
Institut Chiari de Barcelona
http://www.institutchiaribcn.com/index.php?arxiu=fitxa_document&idioma=13&id=12737
CS FISIOTERAPIA INTEGRAL
Responsável Técnica: Dra. Carmelita Soares, que é formada em Fisioterapia e Pós-graduada em Acupuntura, Meditação e Quiropraxia, habilitada em DTM (disfunção temporo mandibular), atua com RPG e é Instrutora de Yoga Terapêutico, tem como característica de trabalho a união das Terapia Naturais (conhecidas atualmente como integrativas), como Shiatsu, Massagem e Aromaterapia, ao seu trabalho fisioterápico, obtendo resultados positivos. Escritora voluntária da coluna de saúde do informativo da SATI - Sociedade e Amigos da Terceira Idade de Copacabana.
Instagram: @nucleocarmelitasoares