O Mestre Sri Aurobindo (Yoga Integral), define da seguinte maneira: "É um esforço metódico, rumo à autoperfeição, através da expressão das potencialidades latentes do ser e de uma união do indivíduo humano com a existência universal e transcendente."
Quando o Mestre indica a palavra "rumo", está nos indicando uma busca da autoperfeição que está em algum lugar, indo além da superfície, que é bem clara quando fala da união do indivíduo humano com a existência universal.
Está percepção, nem sempre consciente, tem a tendência dos sentidos voltados para fora, porém os yogues fazem a inverção, através de métodos para o retorno ou de conexão com a fonte de nossas naturezas manifestas, canalizando-se para o Ser Superior, então pela aspiração interior descobriu-se o Yoga devocional - "Bhakti Yoga".
Através do instrumento mental, não mais voltado para o conhecimento da natureza, mas para uma aspiração constante em busca do Divino, desenvolver-se o Yoga do conhecimento - "Jñana Yoga".
E servindo ao Senhor da natureza, obtém-se o mesmo resultado das anteriores: um encontro com Deus. E assim se desenvolveu o Yoga da ação - "Karma Yoga".
Assim a Terra pôde comprovar a existência do Absoluto, Graças aos Mestres, nos deixando um caminho sério com técnicas específicas, fruto de experiências e repetições, para a realização humana.
De acordo pleno com a aspiração e a natureza de cada um, o caminho da união segue, através do Yoga como uma filosofia de vida, visando a integração do indivíduo, aperfeiçoando a fé em si mesmo.
Na Índia havia mais de 108 linhas de Yoga e apesar das práticas estarem muito próximas das tradições religiosas indianas, ele não pode ser considerado uma religião, NÃO É RELIGIÃO, pois baseia-se na experiência pessoal, através da aspiração individual e não tem dogmas e credos.
NAMASTÊ
(texto adaptado do livro Yoga Prático, Horivaldo Gomes)