"Tocar alguém é como descobrir este alguém. Através do toque consciente, presente, pode-se sentir com as mãos algo ou alguém de forma profunda, afetiva.
Não é a toa que as crianças, ao pedirem para ver alguma coisa, imediatamente querem tocar. E os adultos também imediatamente comentam: para ver não é preciso por a mão.
Será que não?!
Quando a mãe toca o seu bebê, leva-o a experimentar os limites do seu próprio corpo; e estas vivências repercutirão pela vida a fora, nas suas relações consigo mesmo e com os outros.
As crianças nada mais querem (e precisam) experimentar, sentir, descobrir e viver a vida e todos os sentimentos e sensações que ela pode oferecer. Se as privarmos de conhecer o mundo através de seu corpo, como um todo, os sentidos se embotam e a vida vai perdendo o colorido. Por isso e por muito mais, tocar é mágico!
Assim como também é mágico deixar-se tocar, pois através desse contato essencial, pode-se chegar a alma, a energia sutil de quem toca e de quem se deixa tocar, uma troca de energia e confiança, o descobrir-se."
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