terça-feira, 28 de maio de 2013

Yoga não é Ginástica

YOGA NÃO É GINÁSTICA

 Apesar de também trabalharmos o corpo, o Yoga não deve ser considerado um meio simplesmente de exercitar o corpo, pois umas das coisas que caracteriza a ginástica é a repetição exaustiva, gerando taquicardia e aceleração da frequência respiratória e muito suor, com exclusivo objetivo de fortalecer, flexibilizar, delinear o corpo ou manter as articulações saudáveis, e geralment...e são acompanhados por aparelhagem. Muito diferente da prática de Yoga que não utiliza aparelhos, e o que o caracteriza é a tranquilidade e equilíbrio na prática corporal, sendo utilizada a mente em 100% da prática, dispensando o aquecimento inicial, pois o movimentos do corpo, que é apenas uma fase da aula, são lentos e harmoniosos, a transpiração é mínima, o coração deve manter o ritmo; há também durante a sequência da prática, os exercícios respiratórios, relaxamento e meditação como bases.
Mesmo em práticas mais "fortes" de Yoga, os preceitos são seguidos e sempre respeito a individualidade biopsicofisiológica de cada ser, que é único.
Namastê

*Faça yoga consciente.

(inspirado do texto do livro Yoga Prático, de Horivaldo Gomes)



Núcleo Terapêutico de Reabilitação Integral
Responsável Dra. Carmelita Soares, que é formada em Fisioterapia e Pós-graduada em Acupuntura, atua com RPG e é Instrutora de Yoga, tem como característica de trabalho a união das Terapia Naturais, como Shiatsu, Massagem e Aromaterapia, ao seu trabalho fisioterápico, obtendo resultados positivos. Supervisora e Escritora voluntária da coluna de saúde do informativo da SATI - Sociedade e Amigos da Terceira Idade, onde participa juntamente com sua equipe de feiras de saúde atendendo a população idosa.

Tel: (21) 3547-6908 / 9695-9741 (oi) / 6900-9579 (tim)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Espondilite Anquilosante


Matéria SATI Saúde Maio/2013
 
(escrita por Dra. Alda Bravo)

 
Espondilite Anquilosante (EA)
 

Espondilite Anquilosante é uma doença de natureza inflamatória, auto-imune, crônica dolorosa progressiva e incurável que afeta principalmente o esqueleto axial (articulação), a coluna. Frequentemente ocorre rigidez gradual da coluna e o movimento se torna muito prejudicado, podendo envolver outras áreas como: ombros, quadris e membros inferiores. Afeta o corpo externamente e internamente, por que as células imunes agridem as articulações entre ossos da coluna (intervertebrais) e entre a coluna e a pelvis (articulações ilíacas, o quadril), ligamentos e tendões; se a EA não for tratada com eficácia pode piorar com o tempo.

Geralmente se inicia no adulto jovem (20 a 40 anos) tanto homens quanto mulheres, da cor branca e em indivíduos HLAB27 positivos.

É progressiva, sendo mal cuidada, termina deixando a pessoa incapacitada, pois esta lesão pode evoluir para uma calcificação dos ligamentos entre as vertebras levando a sua fixação (rigidez), ou seja fusão das articulações da coluna vertebral e das articulações sacro ilíaca (anquilose), o indivíduo se torna rígido e com deformidades impedindo a mobilização normal. Esta doença leva a inflamação dos intestinos (diarréia) assim como infecção pulmonar e torácica dificultando a respiração (falta de ar).

Cuidados sempre são bem vindos principalmente após o diagnostico de EA: bons hábitos de vida, boa alimentação, diminuição de peso exercitar-se regularmente, manter a flexibilidade e melhorar a postura, mas para isso deve ter orientação do médico, nutricionista e de um fisioterapeuta (nunca fazer por conta própria).

OBS: O indivíduo deve sempre estar em movimento, pois se ficar deitado (sedentário) o quadro pode piorar.

Sintomas iniciais da doença: dor nos glúteos, e esta dor termina se espalhando possivelmente por trás das coxas e parte inferior da coluna, costuma deixar um lado mais dolorido que o outro, quase sempre provenientes das articulações sacrilíacas; dor global; cansaço; perde o apetite e peso; podendo adquirir uma anemia.

A inflamação pode causar também dor nas costelas e coluna vertebrais e o indivíduo fica acometido de dor no peito e piora com a respiração devido à diminuição da expansibilidade do tórax, durante a respiração profunda, o paciente acometido com EA não deve fumar, pois estará mais susceptível a infecções. Os ossos esporadicamente há áreas hipersensíveis ou dolorosos como calcanhar, levando a dificuldade de ficar de pé ou de caminhar. Os olhos: pode ocorrer uvelite (parte do colorido dos olhos (íris) os mesmos ficam vermelhos), é primordial o acompanhamento de um oftalmologista. A pele: pode causar psoríase, vermelhidão, coceira e presença de escamas prateadas, secas e espessas, que pode estar associada à EA em alguns pacientes.

O diagnóstico se dá através de RX, Tomografia ou Ressonância Magnética da bacia da coluna e das articulações afetadas e exame de sangue.

Qual a diferença da EA para outras doenças, através dos exames acima citados e mais o exame de sangue, pois os sintomas do pacientes são diferentes das dores de coluna comuns. A presença ou positividade do grupo sanguíneo HLA-B27, porém não é um diagnóstico fechado, embora possa ajudar em determinados pacientes. A EA toma diferentes rumos em cada pessoa, ou seja,  dois casos jamais são iguais, há casos em que os ossos das vértebras crescem formando ponte entre as vértebras, às vezes envolvendo completamente as articulações impedindo assim que ela se mova causando rigidez, denominada anquilose. Já em outras pessoas as dores são leves não tendo assim desconforto. A EA pode ser herdado geneticamente de determinado grupo sanguíneo dos glóbulos brancos tanto que quando a pessoa é portadora de EA, inicia-se a pesquisa sanguínea nos filhos.

Por ser uma doença crônica e de limitação progressiva, é importante o acompanhamento psicológico para melhor integração social do paciente.

Os cuidados iniciais, são importantes para não evolução da doença.

 
Dra. Alda Bravo
Trabalha no Núcleo Terapêutico de Reabilitação Integral, em parceria com Dra. Carmelita Soares.
É formada em Fisioterapia e pós-graduada em Traumato-ortopedia / Acupuntura, RPG e é praticante de Reiki, portanto visa em seus trabalhos terapêuticos unir as Terapias Naturais com a Científica, obtendo grandes resultados. É voluntária da equipe do Núcleo no atendimentos aos idosos nas feiras de saúde da SATI - Sociedade Amigos da Terceira.

Tel: (21) 3547-6908